Os camponeses das quatro comunidades, onde foram realizadas as colheitas, não esconderam a sua total satisfação pelos resultados obtidos, numa altura em que o distrito é afectado pelo fenómeno El Niño. Camponeses abrangidos pelo projecto “Gestão Integrada de Riscos Climáticos (ICRM)”, implementado no distrito de Caia, província de Sofala, deram início às primeiras colheitas e vendas de hortícolas.
Com foco nas culturas de tomate, alface e repolho, a iniciativa já está gerar impactos significativos nas comunidades beneficiadas, o que melhorará a segurança alimentar e economia local.
Até o momento, as colheitas foram realizadas nas comunidades de Njezera, Chibongoloa, Tanga Tanga e Nharugue. Nestas zonas, foram colhidos 450 quilos de tomate, 1.250 cabeças de alface e 235 cabeças de repolho.
Os camponeses das quatro comunidades, onde foram realizadas as colheitas, não esconderam a sua total satisfação pelos resultados obtidos, numa altura em que o distrito é afectado pelo fenómeno El Niño.
Maria Alberto, camponesa da comunidade de Chibongoloa, expressou a sua alegria com a colheita e venda das hortícolas.
“Estou muito feliz com o que conseguimos colher. O dinheiro que vamos ganhar com a venda do tomate e repolho vai ajudar muito nas despesas de casa. Este projecto trouxe uma grande mudança para a nossa comunidade, e agora podemos sonhar com um futuro melhor,” afirmou Maria.
Suzete Cipriano, da comunidade de Njezera, também fez questão de expressar a sua gratidão ao projecto e à Associação ActionAid Moçambique (AAMoz).
“Agradecemos muito ao projecto ICRM e à AAMoz por nos darem esta oportunidade. Sem o apoio e o treinamento que recebemos, não teríamos conseguido chegar até aqui. Este projecto está a mudar as nossas vidas, e somos profundamente gratos por todo o apoio”, sublinhou Suzete.
Segundo o oficial do projecto, Elias Farnela, o sucesso das primeiras colheitas é resultado do esforço entre a AAMoz e os camponeses locais.
“Todos juntos trabalhamos para garantir que as comunidades adoptem práticas agrícolas resilientes ao clima. Através de treinamentos e do uso de tecnologias adequadas, os agricultores conseguiram superar os desafios impostos pelas mudanças climáticas e obter uma produção significativa”, explicou.
Prosseguindo, referiu que os produtos estão a ser comercializados no mercado interno da vila de Caia, que apresenta um potencial promissor para a absorção e venda das hortícolas.
A AAMoz e o Programa Mundial de Alimentação (PMA) esperam que através desta iniciativa haja redução de perdas agrícolas, segurança alimentar e meios de subsistência dos beneficiários.
Importa salientar que este projecto é implementado pela AAMoz, com financiamento da Agência de Cooperação Internacional da Coreia (KOICA) em parceria com o PMA.