A 7.ª Secção Criminal do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo condenou, na última quinta-feira (26), um jovem moçambicano, de aproximadamente 30 anos de idade, a uma pena máxima de 24 anos de prisão, pelo seu alegado envolvimento no crime de rapto de um empresário do sector farmacêutico, ocorrido em 2021.
Uma publicação do jornal Domingo refere que o condenado integrava uma quadrilha de cerca de oito indivíduos, a qual, alegadamente, engendrou um mega-esquema destinado a extorquir a gorda quantia de 4,5 milhões de dólares junto dos familiares da vítima.
Segundo refere a acusação, o que motivou o crime foi o facto de os executores terem tomado conhecimento de que a vítima havia ganho um “chorudo” concurso visando a importação de material e medicamentos destinados à emergência da pandemia da Covid-19.
No que toca à delinquência, a juíza da causa imputou ao réu, de forma concomitante, outros tipos de crimes, como de associação criminosa, branqueamento de capitais e posse de armas proibidas, tendo o processo rolado nos corredores da justiça com o número 06/24/7.ªB.
Entretanto, ao longo do julgamento, os restantes integrantes do grupo, que haviam sido arrolados no processo, foram despronunciados, cabendo ao condenado a principal responsabilidade sobre o crime de rapto. Na sentença, o tribunal fundamentou que os outros co-arguidos foram despronunciados por alegada inexistência de elementos de prova sobre os crimes de que estavam acusados pelo Ministério Público.