O Instituto Nacional do Mar (INAMAR) está a capacitar os seus colaboradores em matérias de prevenção, controlo e combate à poluição do meio ambiente marinho, com vista a responder ao crescimento das actividades marítimas como transporte, actividades pesqueiras e exploração de recursos ao longo da costa moçambicana.
Para o feito, o INAMAR, em parceria com a administração costeira da Noruega, realiza em Maputo um seminário Nacional sobre a elaboração de plano de contingência local e sistemas de notificação para acidentes com enfoque para a poluição marinha.
“O objectivo é capacitar as províncias com ferramentas que permitam uma resposta autónoma, rápida e alinhada aos padrões internacionais da Organização Marítima Internacional em casos de derrame”, disse o presidente do Conselho da Administração do INAMAR, Isaías Mondlane, durante a abertura do seminário.
Segundo a fonte, o Plano Nacional de Contingência (PNC) para as águas sob jurisdição de Moçambique, que contará com o suporte técnico e financeiro da Noruega, define as responsabilidades na preparação e resposta a derrames de hidrocarbonetos e a outras substâncias perigosas.
“O principal objectivo do PNC é proteger a saúde humana e reduzir os riscos ecológicos e socioeconómicos, assegurando uma resposta rápida e eficaz a incidentes ambientais”, disse.
Mondlane destacou que a cooperação entre INAMAR e a administração costeira norueguesa vai fortalecer a capacidade da sua instituição e das administrações marítimas.
Já a representante da administração costeira norueguesa, Kathrine Idas, afirmou que a parceria entre o INAMAR e a instituição que representa tem uma duração de três anos e visa partilhar a experiência norueguesa no sector do petróleo e do gás e consiste nos seguintes pilares, gestão dos recursos, gestão das receitas, gestão do ambiente e gestão de segurança.
“O ponto de base para esta actividade é o Plano de Contingência Nacional de Derrames de petróleo que foi aprovado pelo governo de Moçambique e os mapas de sensibilidade ambiental que foram desenvolvimentos no contexto do projecto Western Indian Ocean Highway, apoiado pelo Banco Mundial há alguns anos”, concluiu.