A Primeira-Dama da República, Gueta Chapo, defendeu em Nova Iorque a urgência de acções conjuntas para fortalecer mulheres e meninas diante dos desafios impostos pelas mudanças climáticas e pelos conflitos.
Falando num evento paralelo à Assembleia Geral das Nações Unidas, Gueta Chapo ressaltou que essas crises afectam de forma desproporcional o continente africano, destacando ainda a resiliência das mulheres moçambicanas, muitas vezes responsáveis por sustentar famílias e comunidades em contextos adversos.
No seu discurso, a Primeira-Dama lembrou que as alterações climáticas não reconhecem fronteiras e atingem África de forma severa, provocando insegurança alimentar, deslocamentos forçados e tensões sociais. “Estas realidades exigem mais do que palavras – pedem acção colectiva, coordenada e imediata”, declarou, sublinhando o papel de liderança e inovação desempenhado por mulheres moçambicanas, especialmente nas regiões mais vulneráveis a ciclones, secas e inundações.
Gueta Chapo enfatizou que investir no empoderamento feminino é uma das estratégias mais eficazes tanto para a adaptação às mudanças climáticas quanto para a prevenção de conflitos. Ela apresentou iniciativas em Moçambique voltadas a ampliar o acesso à educação, saúde, capacitação económica e proteção contra a violência para mulheres e meninas.
Por fim, a Primeira-Dama apelou à comunidade internacional – incluindo governos, sector privado e sociedade civil – para reforçar o compromisso colectivo com estas causas.