A conclusão das obras de expansão do Terminal de Carvão da Matola, lançadas na semana passada, representa um marco significativo para a capacidade logística de Moçambique.
Com esta intervenção, o terminal passa a poder manusear até 12 milhões de toneladas de carvão por ano, face às oito milhões anteriores, reforçando o papel do país como corredor competitivo no sul da África.
O projecto, que envolveu modernização de infra-estruturas e aumento da capacidade de armazenagem, permitirá maior eficiência no transporte e exportação de carvão, reduzindo custos operacionais e tempos de espera. Segundo especialistas, estas melhorias terão impacto direto na atractividade do país junto de investidores internacionais.
O aumento da capacidade de movimentação de carvão é acompanhado por investimentos em equipamentos de carga e descarga mais avançados, assim como na optimização de processos logísticos. O objectivo é garantir maior rapidez no embarque de mercadorias e minimizar perdas durante o manuseio.
Autoridades do sector consideram que o terminal da Matola se transforma assim num elo estratégico para o corredor logístico do sul de Moçambique, ligando minas e portos com maior fluidez e capacidade de resposta. Esta expansão coloca o país em posição de destaque face a concorrentes regionais.
A obra integra uma estratégia nacional mais ampla de modernização de infra-estruturas portuárias e logísticas, com foco na diversificação da economia e no aumento das exportações. Além do carvão, prevê-se que melhorias na capacidade operacional beneficiem outros produtos minerais e cargas gerais.
Representantes do governo e da indústria reafirmaram o compromisso em continuar a apostar na eficiência logística como elemento-chave para o crescimento económico sustentável. Sublinhou-se que a competitividade de Moçambique depende de investimentos contínuos em tecnologia, formação de pessoal e processos modernos de gestão portuária.
Com a expansão, o Terminal de Carvão da Matola consolida-se como uma infraestrutura de referência no país, não só pelo volume movimentado, mas também pela capacidade de posicionar Moçambique como destino atractivo para investimentos no sector mineiro e logístico, reforçando a importância estratégica do país na região.








