A selecção nacional de futebol voltou a sentir o peso das decisões da equipa de arbitragem, desta vez no empate a dois diante do Chade, que somou apenas o seu primeiro ponto após três derrotas consecutivas.
A partida, disputada com intensidade, deixou os Mambas com um sabor agridoce, depois de várias situações contestadas ao longo do jogo.
O encontro começou com Moçambique mais assertivo e a criar perigo constante, tendo Geny Catamo chegado a marcar para a equipa nacional.
No entanto, o golo foi anulado por alegado fora de jogo, decisão que gerou contestação entre os jogadores e no público presente, dada a dúvida em torno da posição do avançado no momento do passe.
Poucos minutos depois, Geny voltou a ser protagonista, desta vez ao sofrer contacto dentro da área com o guarda-redes adversário. Os jogadores moçambicanos pediram grande penalidade, mas a arbitragem não assinalou qualquer infração, aumentando a frustração dentro do relvado.
No contra-ataque que se seguiu, o Chade aproveitou a primeira oportunidade concreta e inaugurou o marcador, colocando Moçambique em desvantagem.
A selecção nacional reagiu com rapidez e conseguiu chegar ao empate através de uma grande penalidade convertida por Geny Catamo, reforçando o papel de destaque do avançado no desempenho da equipa. Contudo, a resposta do Chade não se fez esperar e a selecção visitante voltou à frente no marcador, colocando novamente os Mambas em dificuldades.
Nos minutos finais da partida, Gildo Vilankulos surgiu para marcar o golo que restabeleceu o empate, garantindo que Moçambique somasse pelo menos um ponto. A reação nos instantes finais evidenciou o carácter e a determinação da equipa, que evitou uma derrota que muitos considerariam injusta perante o desenrolar do jogo.
A arbitragem voltou a ser um tema dominante no pós-jogo, com críticas à forma como algumas decisões influenciaram o resultado final. Para os Mambas, o empate deixa a sensação de que poderiam ter somado três pontos caso os lances contestados tivessem sido avaliados de forma diferente.
Apesar das polémicas, o desempenho da equipa nacional mostrou evolução no controlo da posse de bola e na criação de oportunidades de golo, reforçando o trabalho táctico do corpo técnico. Geny Catamo destacou-se como principal referência ofensiva, enquanto Gildo Vilankulos provou a sua importância nos momentos decisivos.
O ponto conquistado permite a Moçambique manter-se na luta na fase de qualificação, mas também deixa claro que ajustes e concentração total serão essenciais nas próximas partidas, sobretudo perante adversários que exploram qualquer deslize defensivo.
Para a selecção nacional, o empate representa tanto um alerta quanto uma lição, mostrando que a capacidade de recuperação é vital, mas que decisões de arbitragem podem pesar de forma decisiva no resultado final.
O próximo compromisso dos Mambas será observado com atenção, não apenas pelo desempenho dentro do campo, mas também pela necessidade de minimizar erros e maximizar oportunidades, de forma a assegurar resultados mais consistentes e justos perante qualquer adversário.








