O Secretário de Estado na província de Sofala, Manuel Rodrigues Alberto, manifestou forte preocupação relativamente à persistente morosidade que continua a caracterizar o processo de actualização da contagem de tempo de efectividade dos funcionários e agentes do Estado afectos ao distrito de Machanga.
Segundo Alberto esta situação tem vindo a comprometer direitos essenciais e a criar um clima de incerteza entre os trabalhadores do aparelho estatal.
A inquietação foi apresentada durante o encontro que o governante manteve com profissionais da Administração Pública, no âmbito da visita de trabalho que efectuou àquela região da zona sul da província, nos dias 21 e 22 de Novembro de 2025.
Na ocasião, Manuel Rodrigues Alberto salientou que o conhecimento actualizado do tempo de efectividade constitui não apenas um direito legalmente consagrado, mas também um elemento estruturante da carreira de cada funcionário, pelo que a lentidão observada no distrito exige “correcção imediata e medidas firmes de organização interna”.
Ao intervir perante os servidores públicos, o Secretário de Estado sublinhou a necessidade de se assegurar maior rigor, disciplina administrativa e responsabilização no tratamento dos processos, reiterando que o Governo provincial irá acompanhar de perto a evolução do assunto, com vista a garantir, nos próximos dias, maior celeridade e transparência.
Por seu turno, os funcionários aproveitaram o diálogo para expor diversas dificuldades que enfrentam, destacando-se os recorrentes atrasos no desembolso do subsídio funerário, o não pagamento atempado de horas extraordinárias e outros pendentes administrativos que continuam a afectar o seu desempenho e bem-estar.
No capítulo dos deveres, Manuel Rodrigues Alberto enfatizou que o compromisso com o serviço público deve traduzir-se na prestação eficiente e cordial ao cidadão, na conservação das infra-estruturas do Estado e na adopção de condutas que reflictam integridade e responsabilidade.
Alertou ainda que comportamentos associados à corrupção, negligência ou má utilização dos recursos públicos “não encontram espaço numa administração que se pretende moderna, ética e orientada ao interesse colectivo”.







