O Alto Comando Militar confirmou, esta Quinta-feira, 27 de Novembro, que o general Horta N’tá vai assumir a função de “Presidente de Transição” da Guiné-Bissau. O recolher obrigatório foi levantado e as autoridades militares garantem que a prioridade imediata é a restauração da segurança e da ordem pública. O General Horta N’tá foi designado pelo Alto Comando Militar para chefiar o período de transição que se segue à ruptura institucional das últimas horas.
Esta decisão surge depois de uma série de acontecimentos que levaram as forças armadas a assumirem o controlo do país, justificando a intervenção com a necessidade de salvaguardar a estabilidade nacional.
Num comunicado divulgado na manhã de hoje, os militares anunciaram o levantamento do recolher obrigatório que vigorava entre as 19h00 e as 06h00. A medida pretende restabelecer a circulação normal de pessoas e bens, reduzindo o ambiente de tensão que se instalou na capital, onde se observaram reforços militares em vários pontos estratégicos.
As autoridades castrenses afirmam que a missão imediata consiste na “restauração da segurança nacional e da ordem pública”, evitando, contudo, avançar qualquer calendário para a duração do período de transição ou para o eventual retorno à ordem constitucional. O processo permanece, por isso, indefinido, dependente da evolução política e da estabilização da situação interna.
O General Horta N’tá, figura de destaque dentro da hierarquia militar, assume a liderança num momento marcado pelas expectativas da população e pela atenção da comunidade internacional, tradicionalmente envolvida nos processos de mediação no país. Para já, não foram divulgados detalhes sobre a futura estrutura governativa ou sobre as medidas políticas que serão adoptadas com esta nova figura governativa.







