A Primeira-Ministra de Moçambique, Benvinda Levi, apelou esta segunda-feira à união de todos os moçambicanos para reforçar a prevenção, o tratamento e a resposta nacional ao HIV/SIDA, durante a cerimónia oficial do Dia Mundial de Luta contra o HIV/SIDA, comemorado sob o lema “Superar as crises, transformar a resposta ao HIV”.
No discurso proferido em representação do Presidente da República, Daniel Francisco Chapo, Levi destacou o peso simbólico da data e sublinhou que o lema deste ano constitui “um forte apelo” para fortalecer a determinação colectiva do país na proteção de vidas e na consolidação do sistema nacional de saúde.
A dirigente lembrou que Moçambique tem enfrentado desafios significativos, sobretudo no período recente marcado por crises globais, mas reconheceu igualmente os “progressos notáveis” já alcançados no combate à epidemia. Tais avanços, disse, devem inspirar uma resposta ainda mais robusta e comprometida para proteger todos os moçambicanos.
Levi expressou também reconhecimento ao trabalho diário dos profissionais de saúde, especialmente na assistência a mulheres, raparigas e grupos vulneráveis, e reiterou o compromisso do Governo com o fortalecimento da proteção social, para garantir que cada cidadão possa viver “com dignidade e esperança”.
Para a governamte, “o HIV/SIDA ainda não acabou. O combate a esta epidemia é a luta de todos nós pela dignidade humana e pelo futuro do nosso país. Vamos todos nos engajar e contribuir para acabar com o HIV/SIDA como uma ameaça de saúde pública até 2030”.
O Governo reafirmou, por fim, a sua determinação em continuar a trabalhar para que Moçambique alcance o controlo da epidemia e assegure que as futuras gerações cresçam livres do HIV/SIDA.







