Militares beninenses anunciaram, na manhã de domingo, a destituição do presidente Patrice Talon, que deveria permanecer no cargo até abril de 2026, após dez anos à frente do país.
A declaração foi feita em rede de televisão estatal, gerando surpresa e preocupação no cenário político da região.
O grupo de militares, que se autodenomina “Comitê Militar para a Refundação (CMR)”, reuniu-se no domingo, 7 de dezembro de 2025, e anunciou oficialmente a destituição de Talon.
Em comunicado, afirmaram que a decisão foi tomada para garantir a estabilidade e a continuidade do país, embora detalhes sobre os próximos passos ainda sejam escassos.
Fontes próximas ao presidente indicam que Patrice Talon se encontra em segurança, enquanto o Exército assume o controlo do território nacional.
A tomada de poder pelos militares levanta questões sobre o futuro institucional do Benim e o respeito aos processos democráticos previstos na Constituição.
Analistas internacionais alertam para possíveis repercussões regionais e económicas, já que a instabilidade política pode afetar investimentos e parcerias estratégicas.
O mundo acompanha atentamente os desdobramentos, aguardando definições sobre a transição do poder e o retorno à normalidade constitucional.







