As cheias provocadas pelo transbordo do rio Búzi causaram prejuízos significativos no distrito do Búzi, na província de Sofala, com a perda estimada de mais de dez mil hectares de campos agrícolas.
As áreas atingidas eram maioritariamente dedicadas ao cultivo de milho, arroz e produtos hortícolas, culturas que se encontravam numa fase avançada de desenvolvimento, o que agrava o impacto económico para os produtores locais.
Além dos danos na agricultura, as inundações comprometeram seriamente a mobilidade na região. De acordo com o administrador distrital, José Mutoroma, o acesso à vila-sede do Búzi está temporariamente condicionado, sendo possível apenas por via marítima, devido ao corte da estrada principal em dois pontos distintos.
Segundo a autoridade, a interrupção das vias impede a circulação de viaturas e motorizadas, obrigando ao recurso a embarcações para garantir o transporte de pessoas e o escoamento de bens essenciais.
As localidades de Macurungo, Estaquinha e Guruja figuram entre as mais afectadas pelas cheias, enfrentando não só perdas agrícolas, mas também dificuldades de acesso e isolamento resultantes das intempéries.








