O presidente da Renamo, Ossufo Momade, sem mencionar nomes, teceu hoje duras críticas aos membros quem têm agendas alheias ao partido, tendo, por outro lado, jurado de pés juntos que “ninguém forçou a Renamo para realizar Congresso” e que a força política por si liderada não se guia por agendas ocultas.
Para Ossufo Momade, enganaram-se aqueles que pensavam que a morte de Afonso Dhlakama era a morte da Renamo. Segundo Momade, mesmo depois de uma perda imensurável, o partido se ergueu para vencer em oitos autarquias em 2018, eleições gerais de 2019 e 22 autarquias em 2023.
Apesar da insuficiência de recursos, Ossufo Momade diz que ao longo do seu mandato o partido foi revitalizado o que, de certa forma, permitiu maior visibilidade do mesmo, embora os últimos acontecimentos mostrem que o partido activou o modo autodestruição.
Momade foi ainda mais longe ao referir que há membros com agendas alheias que pretendem desestabilizar o partido, “há militantes que estão a desfilar corrente da discórdia, dizem que forçaram a realização do Congresso, mas não é verdade, ninguém forçou a realização do Congresso. Estamos a realizar o nosso congresso normalmente. Queremos esclarecer que a Renamo não se guia por chantagens e agendas ocultas. Não nos venham ensinar a democracia porque somos os pais da democracia”.
Sem citar nomes, o presidente da perdiz afirmou que há um membro que pretende se aliar a Frelimo para transformar o partido num campo de batalha para fins inconfessáveis.
“Todos fizeram da Renamo bode expiatório das fraudes eleitorais. Querem empurrar a Renamo para a guerra, para pôr em causa a paz dos moçambicanos. Lamentamos que alguns membros pretendem transformar a Renamo num campo de batalhas para fins inconfessáveis”
No que às eleições gerais de Outubro próximo diz respeito, Ossufo Momade referiu que não há outra alternativa a não ser a Renamo para recuperar a esperança dos moçambicanos.