Hoje, 11 de setembro de 2025, completam-se 24 anos desde os ataques terroristas de 2001 contra os Estados Unidos. Naquela manhã, quatro aviões comerciais foram sequestrados por integrantes da organização extremista Al-Qaeda. Dois deles atingiram as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova Iorque; um colidiu contra o Pentágono, sede do Departamento de Defesa, em Washington; e o quarto caiu em um campo na Pensilvânia, após a reação heroica dos passageiros que impediram outro alvo em solo.
O saldo foi devastador: 2.977 pessoas morreram (sem contar os 19 sequestradores) e mais de 6.000 ficaram feridas. As vítimas eram de mais de 90 nacionalidades, o que transformou o atentado num luto global. Só em Nova Iorque, 2.606 vidas foram perdidas no World Trade Center; no Pentágono, 125 pessoas; e 246 estavam a bordo dos aviões.
Além da destruição física e da perda humana, os atentados deixaram marcas profundas na sociedade americana e mundial. Milhares de sobreviventes, bombeiros e equipes de resgate sofreram — e ainda sofrem — com doenças respiratórias, cânceres e traumas psicológicos associados ao colapso das torres e à exposição à poeira tóxica.
O 11 de setembro de 2001 também mudou a política internacional: desencadeou a chamada “Guerra ao Terror”, que levou às invasões do Afeganistão e do Iraque e redefiniu estratégias de segurança em todo o mundo.
Todos os anos, cerimônias solenes são realizadas no Ground Zero, no Pentágono e na Pensilvânia, com a leitura dos nomes das vítimas e minutos de silêncio nos horários exactos dos impactos. O Memorial e Museu Nacional do 11 de Setembro, em Nova Iorque, preserva destroços, objectos pessoais e histórias que mantêm viva a memória da tragédia.
Passados 24 anos, a data segue como um marco de reflexão: homenagear as vítimas, reconhecer a resiliência das comunidades atingidas e reforçar o apelo contra o terrorismo, que ainda ameaça diferentes partes do mundo.