Após um ambiente de aparente silêncio do sindicato do crime organizado nas últimas semanas, eis que hoje, 07 de Outubro, quando eram exatamente 6h20 minutos três homens que se faziam transportar numa viatura de marca Toyota Prado, cinzenta, sem matrícula raptaram um empresário na Avenida Zedequias Manganhela, na baixa da Cidade de Maputo, capital do País. Segundo fontes oculares, os três sequestradores barraram a viatura do proprietário de uma empresa de venda dos acessórios de automóveis, motorizadas e outros veículos designada (NBC).
O empresário com uma idade compreendida entre 57 a 58 anos foi interceptado pelos raptores quando destrancava o portão que dá acesso a estabelecimento para mais um dia de trabalho. No local foram disparados três tiros para o ar para desmotivar qualquer tentativa de resistência bem como frustrar uma possível tentativa de socorrer a vítima, e o empresário foi levado a força para um local desconhecido até o momento.
Talvez o silêncio e pouca movimentação da avenida tenha permitido que o grupo fugisse do local sem deixar rastos, apesar dos poucos cidadãos que estavam nas proximidades terem tentado ajudar o empresário sequestrado aos gritos, mas nada podiam fazer contra homens armados e dispostos a abrir fogo.
De Lembrar que nos últimos meses os raptos haviam abrandado e começou-se uma caçada humana sem precedente contra possíveis Agentes da Lei e Ordem envolvidos com o sindicato dos raptos. O aparente fim dos raptos foi motivo de manchetes em alguns órgãos de comunicação social nacionais, onde tentavam vender a ideia de que a nova cúpula na liderança da polícia moçambicana estivesse a fazer um trabalho extraordinário para acabar com o sindicato, desmentido hoje com o rapto de mais um empresário, conhecido no local por diferentes comerciantes como “boa pessoa e de fácil trato”.
De referir que não é a primeira vez que um empresário é raptado na avenida Zedequias Manganhela, a 7 de Outubro de 2021, um empresário foi raptado no mesmo local. Entretanto, elementos da Polícia da República de Moçambique (PRM) e o SERNIC na Cidade de Maputo já estão no terreno a investigar o caso.







