O Presidente da República, Daniel Chapo classificou como falsas as acusações de violação dos direitos humanos no megaprojecto de gás natural, em Cabo Delgado. Daniel Chapo falava no último Sábado no 29 de Novembro, à imprensa na cidade de Pemba durante a abertura da primeira Delegação da Comissão Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) fora de Maputo.
Chapo classificou como “desinformações e manipulações” da media sobre o respeito pelos direitos humanos na província afectada pelo terrorismo, há quase uma década.
O Presidente disse ainda que as investigações da Comissão Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) e da Procuradoria-Geral da República (PGR) não confirmaram as denúncias divulgadas.
Chapo acrescentou que a abertura da primeira Delegação da Comissão Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) fora de Maputo, especificamente em Cabo Delgado, é uma resposta “clara e inequívoca” do Governo de Moçambique em continuar a trabalhar pelo respeito pelos direitos humanos.
“A prioridade dada a Cabo Delgado é uma estratégia directa para combater a narrativa internacional e nacional que questiona o respeito pelas liberdades fundamentais no decurso da luta contra o terrorismo”, disse o Chefe de Estado.
“Queria aproveitar esta ocasião para dizer que nós demos prioridade à província de Cabo Delgado porque, como sabem, estamos com o desafio do terrorismo, e há desinformações e manipulações da opinião pública, a nível nacional e internacional, de que não há respeito aos direitos humanos,” explicou.
O Chefe do Estado refutou as alegações veiculadas por algumas publicações e indivíduos: “Não constataram as questões que os jornais e alguns que se fazem de investigadores a nível internacional estão a evocar. E nós nos pronunciámos a partir de Cabo Delgado que não constituía verdade”
O Presidente Daniel Chapo concluiu reiterando que o governo quer construir um Estado inclusivo, em que todos os moçambicanos fazem parte do processo de desenvolvimento sustentável do país, e com respeito, sobretudo, aos direitos humanos, e prometeu continuar a “abrir mais delegações, para que, no futuro, a Comissão Nacional dos Direitos Humanos seja representada em todo o país”.







