De acordo com o Instituto Nacional de Comunicações de Moçambique (INCM), orgão regulador das comunicações no país, serão apenas colocar algumas balizas para que as empresas de telefonia móvel passem a seguir. Esta informação foi partilhada pelo porta-voz do INCM, Massingue Apala, durante uma entrevista no último Domingo, 10 de Março na Telejornal da Televisão de Moçambique, onde santientou que “na verdade, as tarifas não foram revistas em alta elas mantêm-se como estão”.
Segundo referiu “a tarifa actual do serviço de voz por exemplo custa seis meticais, e dados um metical então o que o regulador fez foi colocar balizas”. Destacou ainda que os pacotes comerciais das operadoras deverão continuar dentro das balizas uma vez que o INCM não quer que o serviço seja fornecido abaixo da tarifa mínima.
Para o INCM, a informação amplamente difundida dando a saber que os preços da tarifas seriam aumentaos o porta-voz disse que pode estar tudo associado à falta de informação dos custos destes serviços.
“Há percepção de que o preço subiu, o preço não subiu porque hoje em dia não sabemos, (por exemplo) quanto custa um megabyte, voz por minuto, estas tarifas estão todas nas páginas dos operadores e INCM, então as tarifas não subiram”, disse.
Apala, diz a título de exemplo que um minuto de voz custa 6,5 meticais, mas os operadores não praticam o preço por estarem focados na estratégia de retenção e atracção de clientes com a redução de tarifas.
“As tarifas praticadas agora estão abaixo do custo de serviço”, aponta.
A fonte, tranquiliza ao público consumidor de serviço de comunicações ao dizer que “o mercado é saudável, continuamos sem subir os preços, eles vão continuar os mesmos, o que vai acontecer daqui para frente é que os operadores vão desenvolver pacotes e esses pacotes são aprovados pelo INCM”.