O Presidente da República, Daniel Francisco Chapo, conferiu posse esta segunda-feira, em Maputo, aos novos membros do Conselho de Estado para o quinquénio 2025-2029, numa cerimónia marcada pela presença de representantes de todas as forças políticas com assento parlamentar, antigos Chefes de Estado e outras figuras de destaque nacional.
Na ocasião, o Chefe de Estado sublinhou que este é um momento histórico para a democracia moçambicana, uma vez que, pela primeira vez, o Conselho de Estado passa a integrar todos os presidentes dos partidos políticos representados na Assembleia da República, os antigos Chefes de Estado, o Provedor de Justiça, a antiga Presidente do Parlamento e o segundo candidato mais votado nas últimas eleições presidenciais.
“Este Conselho de Estado simboliza a consolidação da democracia, o aprofundamento da reconciliação nacional e a necessidade permanente de reforçar a unidade, porque juntos somos mais fortes e capazes de vencer qualquer desafio”, destacou Daniel Chapo, apelando ao órgão para que privilegie conselhos que promovam a paz, a harmonia e a coesão nacional.
Entre os empossados encontram-se Filipe Jacinto Nyusi, na qualidade de antigo Presidente da República, Margarida Adamugi Talapa, Presidente da Assembleia da República, e Maria Delfina Benvinda Levi, Primeira-Ministra, bem como representantes eleitos pela Assembleia da República e personalidades designadas pelo Chefe do Estado, além de Venâncio Mondlane, que concorreu nas últimas presidenciais. O Conselho integra ainda, por inerência das suas funções, Isaque Chande, Provedor de Justiça, e os antigos Presidentes Joaquim Chissano e Armando Guebuza, bem como Esperança Bias, antiga Presidente da Assembleia da República.
O Presidente Chapo frisou que a diversidade e qualidade da composição tornam este Conselho “uma verdadeira equipa de sonho”, com potencial para contribuir de forma significativa para a governação e para o futuro do país.
Entre os desafios que deverão merecer especial atenção, o Chefe de Estado destacou a manutenção da paz e da estabilidade, a consolidação da unidade nacional, o respeito pelas regras democráticas, o combate aos raptos, ao terrorismo e ao crime organizado, bem como a promoção de emprego, habitação de baixo custo e maior participação cidadã no processo de construção da independência económica de Moçambique.
No final da cerimónia, Daniel Chapo agradeceu aos membros cessantes pelo contributo prestado e pelo sentido de Estado demonstrado durante o seu mandato.