Os médicos-residentes do Hospital Central da Beira (HCB), por sinal, a maior unidade sanitária da região centro de Moçambique, pretendem paralisar as actividades feitas fora do horário normal de expediente (urgências e rondas), a partir de 29 de Outubro. Em causa está a falta de pagamento de horas extras em atraso há anos.
De acordo com o documento dirigido ao director-geral do HCB, os médicos revelam estar há mais de dois anos e meio sem receber as horas extras referentes às urgências médicas.
Na mesma nota, os médicos referem ter havido duas reuniões com a direcção do Hospital Central da Beira, na qual remeteram o pagamento das horas extras às orgânicas de proveniência de cada residente. Contudo, a situação não foi resolvida.
“O Hospital Central da Beira não paga horas extras de forma recorrente desde 2023”, sublinham os médicos, acrescentando ainda que “uma parte dos médicos residentes vindos da orgânica do HCB auferiria as suas horas em atraso de Janeiro a Setembro de 2024, deixando de fora os profissionais provenientes de outras províncias”, oque para os médicos queixosos “é uma tentativa clara de dividir para reinar”.







