Depois de 13 dias em cativeiro, o empresário português, do ramo da construção civil, raptado no bairro da Polana, na Cidade de Maputo, voltou ao convívio familiar depois de uma operação desencadeada pelo Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC). Também, voltou ao convívio familiar o cidadão nacional raptado a 05 de agosto, na cidade de Maputo. O empresário português raptado no passado dia 29 de outubro na cidade de Maputo esteve em cativeiro junto com um cidadão nacional de origem asiática.
No cativeiro localizado no bairro Djonasse, no Município da Matola, os agentes do SERNIC dizem que foram obrigados a responder devido à resistência dos “criminosos”, oque resultou na morte de quatro supostos raptores.
“Depois da certeza e que de facto esta residência era um cativeiro de algumas vítimas de rapto, os agentes não tiveram outra opcao senao introduzir-se nesta residência e prontamente os agentes responderam também tendo alvejado mortalmente os quatro integrantes desta quadrilha que se encontravam a guarnecer as vítimas dos raptos dos raptos do dia 05 de agosto e de 29 de outubro do ano corrente, estamos a falar das vítimas dos raptos das proximidades do hotel Termo e o último do cidadaao de nacionalidade portuguesa que foram resgatados com vida e sem nenhuma lesão visível”, disse Hilário Lole, porta-voz do SERNIC na Matola.
O porta-voz insistiu que os “raptores” só acabaram mortos devido a sua reacção armada. “Há sinais de outros que tentaram escapar que também acabaram sendo alvejados. Porque não restou nenhuma outra opção por parte dos agentes porque tiveram recepção de tiro e como podem vem portavam armas de guerra”, acrescentou.
Na operação nenhum agente do SERNIC foi ferido e mais detalhes serão avançados oportunamente pois ainda decorrem as investigações com vista a identificar os mandantes.