O Presidente da República, Daniel Chapo, considerou, hoje 13 de Outubro, na Cidade de Maputo, que o país “normalizou” a impunidade em casos de corrupção, pelo que, avisou sobre a responsabilização dos implicados nesse âmbito.
“O nosso compromisso é inequívoco. Quem cometer actos de corrupção será devidamente responsabilizado. Há um sentimento de impunidade que reina na nossa sociedade e contribui, por vezes, para o entendimento de normalização de actos de corrupção na nossa sociedade” referiu.
O Chefe de Estado falava na abertura da Conferência Nacional sobre Combate à Corrupção, organizado pela Procuradoria da República.
Ele defendeu a necessidade de fortalecer as instituições de fiscalização, investigação e de justiça, com dotação de autonomia, recursos humanos qualificados, meios tecnológicos modernos e financeiros, para colmatar a percepção da ideia “normalizada” da corrupção.
Daniel Chapo fez saber que funcionários de instituições públicas procuram, por vias ilícitas, melhores sectores onde podem praticar a corrupção.
“Hoje, infelizmente, testemunhamos, em alguns sectores da nossa administração pública, casos de funcionários que tudo fazem para serem afectados em alguns sectores, como UGEA’s, Finanças, Património, com o intuito de obter vantagens através de actos de corrupção, desvirtuando-se da sua actividade principal. Ou seja, como dizem os meus irmãos mais novos: trabalhar num local onde não há nhonga, não há refresco, não há way, não vale a pena” lamentou.







