O Tribunal Judicial da Cidade de Maputo (TJCM) decidiu suspender, hoje, 05 de Novembro, a audiência do caso de acusação de suborno que envolve o activista social, Adriano Nuvunga, e o político, Albino Forquilha.
A medida, segundo o advogado de Forquilha, foi uma manobra da defesa de Nuvunga para conseguir mais tempo a fim de reunir provas da acusação.
“A outra parte, que é o advogado do arguido, apresentou uma reclamação de um recurso. Eles interpuseram recurso. O recurso foi indeferido porque o Tribunal acreditou que não existe recurso para um processo especial. Mesmo assim, só para poderem ganhar tempo e tentar vencer-nos por cansaço, submeteram uma reclamação do indeferimento do próprio recurso. É uma manobra dilatória para poder ganhar mais tempo, talvez nos fazerem cansar” disse Sérgio Queha.
Ainda assim, o advogado de Forquilha, mostrou-se esperançoso do decurso do processo com termo favorável ao seu cliente.
“A nossa expectativa é que o arguido seja devidamente condenado, porque os elementos constam lá. A imprensa reportou a afirmação categórica de que o Presidente do partido PODEMOS recebeu 219 milhões, sem nenhuma prova” disse.
Por seu turno, o advogado do arguido no processo, Ilídio Macia, disse que suscitaram ao TJCM questões técnicas “de Direito”, tais que entendeu fazerem sentido, e ditaram a suspensão da audiência.
“E agora aguardamos que o Tribunal Superior se pronuncie por essas questões técnicas que apresentamos” disse, escusando-se de as revelar.







