O ministro dos Recursos Minerais e Energia, Estêvão Pale, afirmou nesta Segunda-feira, 14 de Julho, em Inhambane, que a produção de gás doméstico (GPL) pela sul-africana Sasol está marcada para 2026. Este anúncio surge após a verificação de sucessivos atrasos para o arranque desta actividade.
“O projecto está em andamento. Houve atrasos devido à questão das manifestações. Mas contamos que, até princípio do próximo ano, as actividades vão começar a fluir”, declarou o governante.
O governante sublinhou que os atrasos nos trabalhos foram causados pelos quase cinco meses de tensão social, marcados por manifestações, instabilidade social em Moçambique.
O novo anúncio acontece depois de em Maio, a Sasol ter previsto avançar com a produção de gás doméstico no país até ao final de Setembro, uma vez que a nova unidade industrial em construção na província de Inhambane, região Sul de Moçambique, se encontrava na fase final de comissionamento.
“Essa infraestrutura está praticamente terminada. Estamos agora na fase de comissionamento da fábrica propriamente dita do gás doméstico. Se tudo correr bem, para finais de Setembro, temos a nova fábrica a iniciar a produção”, declarou Ovídeo Rodolfo, director-geral da Sasol em Moçambique.
O projecto em causa visa a produção local de gás de cozinha, como parte do Contrato de Partilha de Produção (PSA) da Sasol, que também explora gás natural nos campos de Temane (Inhassoro) e Pande (Govuro), também na província de Inhambane.
Esta intervenção surge a margem da cerimónia de lançamento do Programa de Auscultação Pública Sobre a Reforma Legal do Sector Extractivo.







