A Cidade de Maputo é deste hoje palco da 10ª Conferencia e Exposição de Energia e Mineração do país sob o lema “parcerias para a Prosperidade: Desbloqueando os recursos de Moçambique para avançar o Crescimento Economico Nacional e Regional”. Participam deste encontro representantes governamentais ao alto nível dos governos membros regionais de África, bem como outras partes interessadas no ramo de energias, exploração de petróleo e gás e outras que, por dois dias (02 e 03 de Maio) estarão avaliando com profundidade os progressos alcançados no ano anterior para criar e fortalecer parcerias regionais e mundiais que explorem ao máximo as oportunidades pré-existentes e emergentes.
A abertura da conferência abreviadamente designada MMEC-24 foi presidida pelo Presidente da República, Filipe Nyusi que dentre vários aspectos arrolou alguns ganhos frutos da produção deste sector, referindo que já ultrapassam os 777 milhões de dólares americanos. Filipe Nyusi recomendou que haja redução entre o período em que os recursos são descobertos até momento em que estes são explorados.
Durante o primeiro dia da conferência oportunidades foram sendo impulsionadas sendo justificadas pela crescente procura de energia e minerais essenciais para a estabilidade de qualquer país, bem como por um novo paradigma do sector de gás com olhos postos na mudança do panorama global do sector de petróleos e gás.
A conferência visa igualmente reforçar a cooperação regional e internacional no desenvolvimento de infraestruturas do sector, bem como melhorar a integração do Grupo de Energia da África Austral e promover um mercado energético regional competitivo.
Daí que “ a transição energética por si só não é o suficiente. É necessário que haja envolvimento de todos para que a África Sub-Sahariana tire o maior proveito possível destes recursos”, referiu o representante da Coral-FNG.
Já o Director de Eletrificação e Projectos da Electricidade de Moçambique (EDM), Danilo Dambe, o sector de energia em Moçambique está num caminho, porém, precisa de mais parcerias estratégicas para se tornar altamente competitivo na região.
Para o CEO da Vulcan Mozambique o país precisa de mais investimentos para que se posicione como uma das maiores produtoras e exportadora de minérios do mundo, pois já tem esse potencial.
O evento conta com a participação de mais de 500 líderes e profissionais nacionais do sector, público e privado provenientes de mais de 50 países do mundo inteiro representando a Aiteo Group; Coral FLNG; ExxonMobil; Mozambique LNG, operacionalizada da pela Total Energies; SASOL; Absa Bank Mozambique; Rompco; VIVO Energy Moçambique; GL Africa Energy; Puma Energy; Vulcan e Jindal Africa.