O ministro dos Recursos Minerais e Energias, Carlos Zacarias mostrou hoje, 24 de Julho, durante a abertura do 1º Fórum de Geociências e Mudanças Climáticas promovido pela Associação de Geologia e Minerais de Moçambique (AGMM), a vontade de ver tratadas com mais seriedade questões ligadas aos desafios resultantes da aplicação de meios para antecipar fenómenos e monitoria de alterações climáticas no país; e como tal, recomendou que o executivo seja mais arrojado nas suas decisões.
Embora Moçambique seja um dos países que menos emite gases de efeito estufa e consequente aquecimento global, o país vem ressentindo-se de forma recorrente dos efeitos da mudança climática global que vem propiciando o surgimento de tempestades, ciclones e, segundo o governador provincial, Eduardo Mussanhane referiu que nos “últimos anos Inhambane vem sendo fustigado por inúmeros desastres que antes eram improváveis”, daí a preocupação dos governantes.
No entanto, foi ao longo das intervenções que ficou patente a necessidade de se fazer estudos internos com vista a se aferir as tendências das mudanças climáticas não ficando dependentes de estudos globais, sob o risco de se estar promovendo agendas e fragilidades totalmente desenquadradas.
“Há igualmente a necessidade de se aprimorar as técnicas e tecnologias de aviso prévio que vão informar com antecedência sobre o surgimento de novos fenómenos climatéricos, especialmente os desastres”, referiu Paulo Tomás, em representação da presidente do Instituto Nacional de Gestão de Desastres (INGD), Luísa Meque.