Segundo a Inspectora-Geral da INAE, Maria Rita Freitas fez saber há dias, em Maputo, no âmbito do lançamento da “Operação Esperança – Quadra Festiva 2023/2024”, organizada pela CTA e parceiros, a INAE diz que tem estado a reunir com as várias associações do sector privado ao nível nacional no sentido de educar e sensibilizar o empresariado a manter os preços para que não haja ruptura do stock.
“Como devem imaginar, não é tarefa fácil este trabalho porque temos de garantir que não haja especulação, de preços, não haja rutura de stocks e que o cidadão possa adquirir os produtos, principalmente os da cesta básica em devido tempo, e a um preço que não seja especulado, disse Maria Rita Freitas, Inspetora-geral da INAE.
Rita Freitas reconheceu haver uma tendência de subida de preço de alguns produtos, algo que segundo ela justifica-se pelo preço da compra do produto por parte dos agentes económicos,
Ainda assim, referiu Freita, “se pegarmos as margens definidas pelo Governo e os preços declarados pelos agentes económicos, fazemos os cálculos e não temos verificados especulação de preços, mas tem havido subida, em função do preço da compra, os empresários são obrigados a aumentar o preço de venda do produto”.
Além do ovo e frango, a batata, a cebola e o tomate figuram na lista dos produtos mais pressionados, segundo deu a conhecer a Inspetora-geral da INAE.
Para o Governo e o sector privado, a INAE deixa recomendações: “Apelamos para que se pague salários a tempo e hora, para que o consumidor possa adquirir os produtos a tempo, e deste modo, evitando-se especulação de preço e o açambarcamento”.